Discurso na Cadeia Humana (2014)

Companheiros e companheiras:

Desde as cadeias espanholas, recebede um caloroso saúdo no nosso Dia Nacional. Aqui enfrentamos máis um ano de dispersom, privaçom de direitos e tentativas várias de desarmar-nos pessoal e politicamente. Mas fazémo-lo com espírito resistente, convencidos de que qualquer avanço coletivo passa pola coeréncia estrita e pola uniom entre feitos e palavras.

Sabemos que na rúa os direitos conquistados retrocedem, que a repressom actúa e que nom existe nengumha vontade real por parte dos poderes fácticos de atender as demandas elementais de soberanía e justiça social. Mas também somos conscientes de que velhas ideias subversivas, noutrora defendidas em solitário polo nosso movimento, ganham agora um eco inesperado. As instituiçons espanholas deslegitimam-se, assume-se a crescente inviabilidade do capitalismo, e a ideia da independência normaliza-se progressivamente.

Ninguém nos assegura a vitória, nem sequer podemos afirmar que as circunstáncias do amanhã sejam máis levadeiras que as do día de hoje. Sim devemos dizer, sem embargo, que será a lealdade da nossa trajectória histórica a que nos abra novos caminhos: claridade no discurso e na acçom, ajuda mútua e resistência, resposta contundente aos opressores; isto é um grande património acumulado que aínda nos permite sonhar e construir um futuro nosso.

Denantes mort@s que escrav@s

Viva Galiza ceive e socialista

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