CPIG

marianajanela

Depois de vários intentos de coordenaçom entre presos galegos, o CPIG viu a luz de maneira definitiva no ano 2010. Nessa altura, deu a conhecer um manifesto onde brevemente analisava o feito até esse momento no âmbito carcerário e marcava o nascimento do Coletivo como um ponto de inflexom importante: tanto pola uniom permanente com a rua que a luita intramuros desejava ter, como polo fato de atuar no seio de umha coletividade.

Nesse momento, o documento assinado por três presos ( Ugio Caamanho, Santi Vigo e Jose Manuel Gorgas) fixou umha série de reivindicaçons que chegam até a actualidade e que som exigidas polos presos parte do Coletivo na actualidade:

– Reconhecimento da condiçom de prisioneiras políticas.
– Reagrupamento em umha só prisom do Coletivo.
– Fim da ilegal dispersom, transferência a umha prisom em território galego.
– Melhoramento geral nas condiçons de vida nas prisons.
– Cessamento do régime de reclusom aplicado nos centros de menores.

Para concretar esta reivindicaçom as pessoas presas parte do Coletivo realizavam um jejum nas últimas sextas-feiras de cada mês, acompanhados na rua por concentraçons.

No ano 2011 o Coletivo decide acrescentar mais um dia de luita na sua agenda: um rejeitamento da comida da prisom nas segundas segundas-feiras de mês para denunciar o isolamento pessoal ao que estám submetidas as pessoas parte do Coletivo.

Para além das luitas coordenadas que se realizam em prisom o Coletivo, como qualquer organismo vivo, dota-se de ferramentas de intervençom social e militante. Para a sua melhor organizaçom tem um porta-voz e um responsável de organizaçom que se escolhe cada dous anos. Do mesmo jeito, os debates internos que se realizam som comunicados ao exterior através de comunicados.

As pessoas que fam parte do CPIG entendem a sua participaçom nele como a continuaçom da sua vida militante dentro da prisom. Por isso estabelecem normas de atuaçom para que a dispersom e o isolamento pessoal nom impida que actuem num mesmo sentido e com as mesmas reivindicaçons. Marcam debates e ideias de trabalho, mas também atitudes pessoais e objetivos imediatos e futuros. Aquele militante que se integra no CPIG, entre outras cousas, segue esta linha de trabalho:

1. Contribuir com o trabalho da rua na medida do possível e preferências pessoais: artesania, textos, traduçons, investigaçons…

2. Nom aceitar a “ legalidade” penitenciária no seguinte sentido:
– Nom partilhar cela
– Nom aceitar destinos nem trabalhar para a prisom
– Nom aceitar vias individuais para procurar benefícios pessoais
– Nom aceitar a participaçom em módulos de respeito

Existem um longo leque de cousas que a militância vai concretando a partir das situaçons que se vam dando e também graças à experiência acumulada. O Coletivo actua de maneira coordenada e conjunta, as pessoas que fam parte dele diluem-se nas suas siglas e procuram o melhoramento das suas condiçons de vida desde o trabalho conjunto e partilhado. A militância galega encarcerada tem no CPIG um lugar para continuar a desenvolver o compromisso com o País.

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