Roberto Rodrigues Fialhega
Vigo, 1975
Criou-se em Torneiros, Porrinho e depois passou a sua juventude no bairro popular de Balaídos, em Vigo. Nesse momento começa a tomar consciência social e nacional. Muito jovem começa a sua andaina política no âmbito desportivo, participando da claque celtista de profundo carácter antifascista e independentista Celtarras. Em 2001 foi condenado e encarcerado pola sua participaçom de umha acçom directa contra ultras espanhóis, cumprindo quase dous anos de cadeia. Abandonou a prisom de Pereiro de Aguiar em 2003 e sem dilaçom continuou o seu activismo sócio-político, formando parte do grupo impulsor do Centro Social A Revolta, em Vigo, mas também apoiando e participando de iniciativas políticas surgidas do independentismo. Amador da Terra e consumado cicloturista, era um dos fixos da últimas sextas-feiras de mês da Massa Crítica em Vigo.
Começou a sua andaina profissional como operário industrial na Citroen e Ferroplast. Rotulista de profissom foi detido quando se dirigia ao seu trabalho devido ao seu compromisso com a luita ilegal e armada na Galiza. Condenado em firme polo Tribunal Supremo a 13 anos de prisom por integraçom em banda armada, transporte de explosivos e falsificaçom documental, cumpre actualmente condena na prisom madrilena de Estremera em 1º grau e sujeito ao régime FIES. Foi-lhe negada a assistência ao enterro do seu pai. Preso desde Dezembro de 2011.
CORRESPONDÊNCIA:
Eduardo Vigo Domínguez
Angrois, Compostela, 1985
Começa o seu ativismo político desde mui novo, aos 15 anos,na organizaçom estudantil Agir e também em Primeira Linha e Nós-UP. Desde os 17 compatibiliza o seu trabalho político com a profissom de fontaneiro, até os 24 anos, quando é contratado como trabalhador da limpeza em RENFE. Depois de ficar no desemprego decide começar estudos de Direito na UNED, encontrando-se na actualidade do 2º curso dos mesmos.
O seu compromisso na luita ilegal leva-o a ser detido em Padrón em Novembro de 2011, está condenado em firme polo Tribunal Supremo a umha pena de 13 anos por integraçom em banda armada, transporte de explosivos e falsificaçom documental. Foi também absolto em 2012 pola AN num juízo em que era acusado de confeçom de explosivos.
Depois de passar por até 5 prisons, encontra-se na actualidade na de Mansilla de las Mulas em Leom em classificado em 1º grau e sujeito ao régime FIES.
CORRESPONDÊNCIA:
Mártires de Ocaña, 4
Antom Santos Pérez
Teu, 1979
Incorpora-se à militância política desde mui novo na AMI, despontando como um dos seus dirigentes. Forma-se em História e doutora-se na USC, onde trabalha durante um tempo como bolseiro. Colaborou externamente com o grupo de investigaçom HISTAGRA e publica artigos em várias revistas como Murguia. O seu compromisso fai dele um motor necessário em várias iniciativas como a Escola Popular Galega, o jornal Novas da Galiza, a agrupaçom de montanha Águas Limpas ou os centros sociais O Pichel e Mádia Leva!
É detido em 2011 e encarcerado desde esse momento como consequência do seu compromisso com a luita armada na Galiza. Condenado em firme polo Tribunal Supremo a umha pena de 8 anos por integraçom em banda armada e falsificaçom documental.
Encontra-se na prisom de Aranjuez em 1º grau e incluído no FIES.
CORRESPONDÊNCIA:
Centro Penitenciario de la Moraleja
Carretera Burgos-Portugal, 120,
34210 Dueñas, Palencia
Maria Osório Lopes
Bezerreá, 1986
Nasce e passa a infáncia em Bezerreá filha dum gandeiro e umha professora. Desde cativa está em contacto com as vacas e o monte. Na adolescência desloca-se a Boiro, onde é destinada para trabalhar a sua mae. Na vila costeira será onde comece a tomar conciência política com os protestos de Nunca Mais e contra a guerra do Iraque. Organiza-se na Assembleia da Mocidade Independentista, onde decorrerá umha militáncia constante nos movimentos populares.
Em 2005 muda-se para Compostela para estudar Filologia Clássica. Esse mesmo ano, com dezaoito, é detida numha operaçom anti-terrorista contra o Conselho Nacional da AMI e levada pela primeira vez ante a Audiência Nacional espanhola.
Durante os anos seguintes, baixo um seguimento e repressom constante, dedica-se a uma militáncia intensa e alegre, sendo consciente do conflito e do seu lugar em defesa do comum. Afeccionada ao atletismo e ao montanhismo, participa da AMAL, de organizaçons em defesa da língua e do ativismo feminista e dos centros sociais.
Acabada a carreira instala-se em Lugo, centrando a sua atividade no C.S. Mádia Leva enquanto trabalha na hostelaria e dá aulas particulares.
Em 2011 é detida de novo acusada de integraçom em banda armada e falsificaçom documental. Passa um ano em prisom preventiva e dispersada. Em 2012 sai provisoriamente à rua e passa um ano fora, no que é julgada e condenada a sete anos e nove meses. Já condenada decide nom entregar-se, fazendo-o público numha roda de imprensa através de video-conferência. Finalmente é detida em Junho de 2014.
Desde entóm está presa por diferentes cadeias espanholas. No encerro estuda psicologia a distáncia, lê, escreve e fai manualidades para colaborar com o trabalho solidário.
Berra Galiza Ceive no final de todas as suas cartas.
CORRESPONDÊNCIA:
Raul Agulheiro Cartoy
Sam Miguel de Reinante (1990)
Arraigado ã comarca da Marinha, foi um dos principais impulsores no liceu Porta da Auga de Ribadeo dos protestos da guerra de Iraque e contra os verquidos do Prestige. Combinou a sua atividade política com o desporto, destacando como jogador de futebol de salom no Ibéria.
Após passar umha tempada em Cáceres, com 18 anos voltou a Galiza para cursar a carreira universitária de Ciências Políticas em Compostela e posteriormente matriculou-se na Faculdade de Direito no master de Estudos Internacionais.
Durante estes anos foi um destacado membro de Siareir@s Galeg@s, promovendo as seleçons nacionais desportivas, e um abnegado militante na defesa dos direitos d@s pres@s independentistas galeg@s. Aliás o seu compromisso político levou-no a participar em multitude de convocatórias pola independência nacional e social da Galiza.
Detido em Compostela em Outubro de 2014, atopa-se à spera de ser julgado pola AN.
CORRESPONDÊNCIA:
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