Comunicado perante o Dia Internacional dos/as Presos/as Políticos/as (2015)

Nestas datas previas ao 17 de Abril, Dia Internacional de Apoio aos/ás
Pres@s Políticos, o C.P.I.G. como ven sendo habitual, dirigimos a
nossa comunicaçom pública, valorando o contexto actual que
entrentamos @s prisioneir@s polític@s independentistas e as
perspetivas que se abrem na nossa luita coletiva em defesa dos nossos
direitos e objetivos politicos.
Este ano veuse umha especial significaçom para o movimento
independentista e a solidariedade política com @s pres@s
galeg@s ao cumprir-se dez anos do início de umha nova jeira,
praticamente ininterrompida, com prisioneir@s independentistas
galeg@s nos cárceres espanhois. Nesta década a intervençom armada
sostida pola resistência galega foi capaz de gerar umha
conflitividade política que trouxo consigo detençons e
encarceramentos, dispersom e rigoroso régime carcelário junto a um
incremento da excepcionalidade penal aplicada aos/ás repressaliad@s
galeg@s. À par de tudo isto, assistimos com confiança e satisfaçom
à acumulaçom de força da solidariedade anti-repressica e à
assistência integral ao nosso Coleitivo. Devemos hoje, reconhecer
publicamente o enorme trabalho desenvolto polo Organismo Popular
Anti-repressivo Ceivar e pola Associaçom Cidadá Que Voltem a Casa!,
que com acerto e esforço militante fortalecêrom umhas referências
ineludíveis na luita contra a repressom espanhola. Desde os dous
lados dos muros, socializamos a situaçom d@s pres@s
independentistas, alargamos a sensibilidade ante as vulneraçons de
direitos e a política carcerária aplicada ao C.P.I.G. mantivemos
umha dinámica de resposta e mobilizaçom frente a repressom,
fomentamos umha cultura militante que nos garante respeito e
referencialidade nas cadeias. 
Estes som exemplos da pertinência e validez da luita coletiva nos cárceres e nas ruas; estamos convencidos de que continuaremos obtendo melhoras e avances, aproximándo-nos aos objetivos de traslado à Terra e
agrupamento, como passo prévio à liberdade. Chegados a este ponto,
nom podemos deixar de reconhecer que a política penitenciária
espanhola, caracterizada pola chantagem e a separaçom do nosso
espaço social e político, foi capaz de fazer-nos dano, provocando a
derrota e claudicaçom de alguns presos. Nom devemos deixar de
lembrar que nesta década, a inmensa maioría d@s irmaos/ás mantivo
a dignidade militante e a fidelidade à luita. Dezaoito militantes
fomos encarcerad@s, d@s quaias só quatro rematárom optando por
saídas individualistas e desleais á luita coletiva. A escolha
individual além do que supom para @ pres@ que ensaia essa falsa
saída, reforça a política penitenciária de castigo que continuam
sofrendo @s militantes do Colectivo e nom pode gerar mais que a firme
oposiçom do C.P.I.G. e do movimento popular. Nesta luita,
necessitamos o apoio incondicional do movimento popular, nom há mais
alternativa que a unidade arredor do Colectivo de Pres@s
Independentistas Galeg@s. Exigimos lealdade e firmeza com o nosso
Colectivo, e resumiremo-lo em umha frase clarificadora "dentro
do Colectivo todo, fóra do Colectivo nada". Desde o respeito e
a irmandade todo se pode falar, proponher e valorar, desde o
individualismo ninguém deve esperar nada da Galiza patriota e
solidária. Nós, combatentes pres@s, galeg@s e orgulhos@s,
manteremos a unidade militante, reivindicando a nossa condiçom de
pres@s polític@s, participando das reivindicaçons, cuidando os
nossos vínculos, dispost@s a defender-nos colectivamente ante
qualquer necessidade de um/ha irmao/á. 
Sabemos que voltaremos à Galiza, racharemos a separaçom imposta e
conquistaremos a liberdade, com a solidariedade imprescindível do
independentismo nas rúas. Hoje em Dueñas, León, Ocaña e
Valladolid o C.P.I.G. dirige um saúdo agradecido e generoso aos/às
solidári@s galeg@s. 
Ánimo e adiante!
Viva Galiza Ceive!
Denantes Mortas que Escravas!